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quarta-feira, 10 de abril de 2013
Sentimento de amor tem efeito analgésico no alívio da dor.
O Soneto 11 de Luiz de Camões já dizia que "o amor é ferida que dói e não se sente, é dor que desatina sem doer". Sábias palavras a do poeta, que não quer apenas expressar que tudo fica melhor quando se está apaixonado, mas literalmente que o amor é o melhor analgésico para aliviar qualquer dor.
A Escola de Medicina da Universidade de Stanford realizou um estudo e comprovou que o sentimento intenso de amor proporciona no cérebro os mesmos efeitos que analgésicos no alívio da dor. Isto acontece porque o amor ativa áreas profundas de nosso cérebro que tem ligações diretas com a dopamina, o neurotransmissor que influencia no nosso humor e motivação. Estas áres ativadas são as mesmas afetadas pelos remédios analgésicos que servem para reduzir a dor.
A pesquisa foi realizada com homens e mulheres que diziam estar vivendo um grande amor. Durante a entrevista, foi colocada uma placa térmica sobre a mão de cada um, que aos poucos aumentava a temperatura, causando uma pequena dor, que com o passar do tempo ia crescendo. No mesmo instante, imagens da pessoa amada iam sendo exibidas e toda a atividade cerebral dos participantes eram monitoradas pelos cientistas.
Por fim, pode-se constatar que a medida que as fotos dos parceiros iam passando, o cérebro dos participantes era ativado na mesma área onde os analgésicos agem, causando a diminuição da dor.
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