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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
LER/DORT
L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias, que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A revalência é maior no sexo feminino.
Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repetitivos, L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de produção ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por exemplo tricô e crochê.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, inflamação.
É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inadequada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver compressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador ou tocando piano por oito, dez horas seguidas.
O que é?
Lesões por Esforços Repetitivos - LER, para as afecções que podem acometer tendões, sinóvias, músculos, nervos, fáscias, ligamentos, com ou sem degeneração de tecidos, atingindo principalmente os membros superiores, região escapular e pescoço. De origem ocupacional decorrente de forma combinada ou não de:
a) Uso repetitivo de grupos musculares;
b) Uso forçado de grupos musculares;
c) Manutenção de postura inadequada.
Microtraumas cumulativos podem provocar rupturas de fibras e tendões, desordens de ligamentos, doença articular degenerativa, bursites, síndromes compartimentais e síndrome de vibração braço-mão.
Os músculos são os motores responsáveis pela movimentação.
A fibra muscular em repouso apresenta maior força contrátil. A força diminui proporcionalmente com o sentido da fibra.
Os músculos dos pacientes com LER são encurtados e cronicamente fadigados. O aumento da tensão gera compressão sobre os pequenos vasos e capilares que trafegam no seu interior e gera isquemia local, comprometendo o fluxo sanguíneo e a remoção das substâncias resultantes do metabolismo, o que agrava a tensão dos músculos e criam um ciclo vicioso resultante no aumento da tensão muscular, agravamento da dor e hipertonia.
O alongamento devolve ao músculo fadigado e encurtado o seu comprimento de repouso, condição fundamental para adquirir potência máxima.
Depois de alongados e passada a fase inicial de dor de maior intensidade, os músculos devem ser fortalecidos para que possam exercer as atividades diárias.
COMO SE DÁ O DIAGNÓSTICO?
O diagnóstico da LER é essencialmente clínico e baseia-se na história ocupacional, no exame físico, nos exames e na análise das condições de trabalho responsáveis pelo aparecimento da lesão.
O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o tratamento adequado.
Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar.
ESTÁGIOS DA L.E.R.
A LER pode ser classificada em quatro graus:
GRAU I - o paciente refere sensação de peso e desconforto no membro afetado, dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, às vezes com pontadas. A dor melhora com o repouso. O prognóstico é bom.
GRAU II - Neste Grau, a dor é, em geral, mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de forma intermitente. É tolerável , mas já com reconhecida redução de produtividade nos períodos de exacerbação. A dor torna-se mais localizada e pode estar acompanhada de parestesia (formigamento)e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Pode haver uma irradiação definida, sendo a recuperação em geral mais demorada. Pode aparecer quadro doloroso durante atividades domésticas e ou sociais. O prognóstico é favorável.
GRAU III - Neste Grau, a dor torna-se persistente, mais forte. O repouso em geral só atenua a intensidade da dor. É freqüente a perda de força muscular e parestesias (formigamentos). Há sensível queda de produtividade, quando não impossibilidade de exercer as funções laborais. Os sinais clínicos estão presentes, com edema freqüente e hipertonia muscular constante. Ocorrem alterações de sensibilidade e força. Neste estágio o retorno às atividades laborais é problemático. O prognóstico é reservado.
GRAU IV - Neste Grau, a dor é forte, intensa e contínua, por vezes insuportável, levando o paciente a intenso sofrimento. Os movimentos acentuam a dor, que em geral se irradia por todo membro afetado. A perda de força muscular e a perda dos movimentos se fazem presentes. As atrofias, principalmente dos dedos são comuns. A capacidade laboral é anulada e a invalidez se caracteriza. Neste estágio são comuns alterações psicológicas com quadros de depressão ansiedade e angustia.
PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS RELACIONADAS:
Tendinite
Tenossinovite
Síndrome do túnel do carpo
Epicondilite
Síndrome cervical
Miosite
Síndrome do túnel do carpo
Síndrome do ombro doloroso
Síndrome do desfiladeiro torácico
Cervicobraquialgia
Atualmente, na massoterapia são utilizados métodos específicos de tratamento objetivando condicionar os tecidos afetados: alongar, fortalecer, otimizar a circulação sanguínea e corrigir possíveis causas das LER localizadas em outras regiões do corpo como, por exemplo, as alterações posturais e até mesmo atuando no combate ao estresse.
A LER, quando diagnosticada e tratada precocemente tem seus sintomas controlados com maior facilidade e a resolução ocorre em menor espaço de tempo.
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